É maravilhoso a forma que Deus fez o mundo de forma tão perfeita! Cada dia que temos é único, é uma oportunidade nova, a cada dia temos a chance de mudar, de melhorar, de recomeçar. Não podemos voltar no tempo, algumas pessoas dariam tudo para voltar no tempo e consertar uma bobagem que fez no passado. Eu, particularmente, já acho que não podermos voltar no tempo é uma dádiva, mais um presente do Senhor. Se acaso pudéssemos voltar lá atras e mudar algum erro que cometemos, não seria possível aprender com os nossos erros, logo a gente não teria chance de amadurecer, crescer, evoluir e nem teríamos uma motivação para ser uma pessoa melhor.

As vezes penso em algumas burrices que já fiz e penso “Como eu fui capaz?”, mas o fato de pensar assim, mostra que eu cresci e vi que aquilo era errado e que não farei novamente! Já li ou ouvi em algum lugar que os sábios aprendem com os erros dos outros, os tolos precisam errar para aprender. Não tem como ser totalmente sábio, aprender com situações ruins que os outros passam é muito bom e pode evitar de sofrermos, mas não garante que algum dia você não vá passar por aquilo! Porém, quando você age errado, cai e aprende com isso, você tem a garantia de que não fará de novo por ter sofrido na sua pele as consequências.

Então, se errou, basta se arrepender, tirar suas conclusões do seu erro, aprender com ele e não fazê-lo mais! Não fique remoendo culpa em seu coração, não fique se lamentando e desejando voltar atrás e o mais importante: não deixe as pessoas te ofenderem ou que joguem na sua cara essas coisas, se você se arrependeu de coração, Deus irá te perdoar, e se Ele te perdoo porque se preocupar com o julgamento dos outros?

“Exigimos das pessoas o que elas não conseguem suportar e nem o que nós mesmos conseguimos realizar. Exigimos calma dos outros, mas nós somos impacientes, irritadiços e agressivos. Pedimos tolerância, mas nós somos implacáveis, excessivamente críticos e intolerantes. Queremos que todos sejam estritamente verdadeiros, mas nós simulamos nossos comportamentos, disfarçamos nossos sentimentos. Desejamos que os outros valorizem o interior, mas somos consumidos pela estética social. Temos de reconhecer que às vezes damos excessiva atenção à estética social, ao que as pessoas pensam e falam de nós, mas não nos preocupamos com aquilo que corrói nossa alma.” 
(Augusto Cury)